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MAPA: Enfermagem na Assistência ao Paciente Crítico

A finalidade da vigilância hemodinâmica contínua no paciente grave é avaliar a eficácia do planejamento terapêutico previsto, buscando dados de melhora clínica, e reconhecer as possíveis complicações do estado hemodinâmico do paciente, possibilitando intervenções em tempo hábil. A primeira escolha de monitorização na UTI é a não invasiva, por conferir menos riscos ao paciente, ser de fácil manuseio e ter menor custo. A monitorização hemodinâmica invasiva é amplamente utilizada nas unidades de terapia intensiva e tem papel fundamental em pacientes críticos. Ela é utilizada tanto para diagnóstico quanto para definição terapêutica, prevenção de agravos durante a internação e prevenção de alterações hemodinâmicas graves nos pacientes graves.

Fonte: GONÇALVES, I.; RODRIGUES, T. G. Enfermagem na assistência ao paciente crítico. Florianópolis: Arqué, 2024.

Resposta da Questão 1

Nessa questão você terá que CITAR os cinco dados gerais que fazem parte da monitorização hemodinâmica não invasiva, e INDICAR a técnica de aferição de cada um desses dados, os parâmetros normais de cada um desses dados e as condutas de enfermagem para os valores anormais de cada um desses dados.

Os dados gerais que fazem parte da monitorização hemodinâmica não invasiva são temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio (O2) e frequência respiratória • (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

TÉCNICA DE AFERIÇÃO

Temperatura: a mensuração da temperatura é feita por condução. O termômetro é colocado na fossa axilar, próximo à artéria axilar; o local da medição deve está seco; o bulbo do termômetro esteja em contato direto com a pele do paciente • (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Frequência cardíaca: podem ser mensurados por meio do pulso, da ausculta cardíaca ou do monitor multiparâmetros • (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Pressão arterial: por meio do aparelho esfigmomanômetro, que pode ser manual, digital ou associado a um monitor multiparamétrico.

Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre o ombro e o cotovelo e selecionar o manguito de tamanho adequado; Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital e centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; Palpar o pulso radial e insuflar o manguito até o pulso não ser mais palpável e estimar a PAS; Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva; Inflar o manguito rapidamente para ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação; Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo) e determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, depois, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff) e auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e, depois, proceder à deflação rápida e completa (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Saturação de oxigênio (O2): mensurado na ponta dos dedos ou no lóbulo da orelha (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Frequência respiratória: Observar a expansibilidade e da retração da parede torácica e abdominal ou por meio do monitor multiparamétrico (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Temperatura:

Frequência cardíaca: referência normal de frequência cardíaca é de 60 a 100 batimentos por minuto • (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Pressão arterial:

Saturação de oxigênio (O2): valores normais de saturação são entre 95 e
100% • (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Frequência respiratória: frequência respiratória no adulto de 12 a 20 incursões respiratórias por minuto (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

CONDUTAS DE ENFERMAGEM PARA OS VALORES ANORMAIS

Temperatura:

Pacientes hipotérmicos necessitam ser aquecidos com aparelhos de ar aquecido (manta ou cobertor), cobertores, infusão de soluções aquecidas (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024);

Todo processo de reaquecimento deve ser gradual e monitorado para que não ocorra o efeito inverso e a temperatura se eleve demais (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024);

Pacientes com elevação de temperatura necessitam de resfriamento com a administração de medicamentos antitérmicos, uso de compressas geladas na região dos grandes vasos (axilas e inguinais) e banhos mornos (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Frequência cardíaca:

Frequência cardíaca alta: Avaliar causas (ansiedade, dor, febre) e tratar conforme necessário (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024);

Frequência cardíaca baixa (bradicardia): o enfermeiro precisa estar atento ao nível de consciência, padrão respiratório, pulsos e débito urinário (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Pressão arterial:

Para pacientes hipotensos, é necessário atentar-se para sinais de hipoperfusão tecidual no exame físico: alteração do nível de consciência, diminuição do débito urinário e pulsos filiformes. Tratamento inclui o aumento da volemia feito por meio da administração de soluções endovenosas ou do aumento do retorno venoso pela elevação passiva das pernas (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024);

Pacientes hipertensos, os maiores riscos são hemorrágicos por ruptura na parede dos vasos e falência cardíaca por aumento do trabalho cardíaco. Tratamento inclui administração de medicamentos orais que agem controlando a liberação hormonal ou com efeito diurético, drogas endovenosas com efeito vasodilatador em casos mais críticos (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Saturação de oxigênio (O2):

Se o paciente está com baixa ventilação de oxigênio o tratamento da hipoxemia é fornecer oxigênio (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

Frequência respiratória:

Atentar a sinais de hipoperfusão tecidual no caso de bradipneia (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024);

Atentar para o aumento do trabalho cardíaco associado a taquicardia compensatória e a fadiga respiratória (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

QUESTÃO 2

CITAR os dois tipos de monitorização hemodinâmica invasiva utilizados na Unidade de Terapia Intensiva.

Os dois tipos de monitorização hemodinâmica invasiva frequentemente utilizados são Pressão Arterial Invasiva (PAI) e Cateter de Swan-Ganz (Cateter de Termodiluição Pulmonar) (GONÇALVES; RODRIGUES, 2024).

REFERÊNCIA

GONÇALVES, Izis; RODRIGUES, Thamires Gondim. Enfermagem na Assistência ao Paciente Crítico. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.

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